Fotos: Arquivo Pessoal
Descrita pela família como uma pessoa tranquila, Lissandra dos Santos Valin, 46 anos, morou por quase 30 anos em Santa Catarina. No estado vizinho, ela cuidava de um menino, ofício que desempenhava com muito amor, já que adorava estar na presença de crianças. Há pouco mais de dois anos, ela voltou para Santa Maria, cidade onde nasceu e se criou. No Coração do Rio Grande, ela ficou mais próxima das irmãs, Claudia Suzana, Simone e Fabiane. As quatro eram filhas de Alda dos Santos, falecida há 15 anos.
- Ela veio para cidade para o velório e o sepultamento da mãe e, depois, retornou para Santa Catarina - conta Fabiane.
Já de volta à cidade natal, Lissandra precisou realizar um exame que teve como resultado o diagnóstico da doença de Crohn, um distúrbio gastrointestinal que já estava em estado avançado, o que resultou na internação dela. Por um ano e quatro meses, ela ficou internada no Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo, em Santa Maria.
- Eles foram incansáveis nos cuidados com a Lissandra. Nunca nos fizeram perder as esperanças, estavam sempre nos apoiando e ajudando com as peripécias da mana. Em datas comemorativas, decorávamos o quarto. No Carnaval, no aniversário dela, sempre tinha um colorido especial no quarto - recorda Fabiane.
A rotina no hospital era dividida entre os momentos de medicação e o lazer proporcionado pelo artesanato que coloria o quarto. Conforme a família, as enfermeiras da unidade sempre ajudavam a paciente nos trabalhos manuais e não deixavam faltar tinta para as pinturas das quais Lissandra tanto gostava.
Claudia e Fabiane se dividiam dia apósdia para que a irmã não ficasse sozinha no hospital. Já Simone, como mora em Rio Grande, auxiliou de outras maneiras. Mas as três estavam sempre unidas para nada faltar a Lissandra.
- É difícil falar da minha irmã. Estou bem abalada. Para mim, ela foi uma verdadeira vencedora e guerreira. Sempre estava forte, mesmo com a doença, não se deixava abalar - emociona-se Simone.
Fabiane diz que sente muita saudade da irmã e das conversas que elas tinham.
- O primeiro pensamento do meu dia era a Lissandra. Eu a adotei como filha, já que, quando eu era pequena, ela sempre cuidou de mim com muito carinho e dedicação - conta Fabiane.
Lissandra morreu em 6 de agosto em decorrência da doença de Crohn e foi sepultada no outro dia, no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria.
OUTROS FALECIMENTOS EM SANTA MARIA E REGIÃO
Funerária São Martinho
17/08
Dolzira de Souza, aos 88 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
Rui Antonio Ferrari Pegoraro, aos 63 anos, foi sepultado no Cemitério Municipal, em Nova Palma
Maria Augusta Rigão Gonçalves, aos 87 anos, foi sepultada no Cemitério de Picada dos Bastos, no distrito de Boca do Monte, em Santa Maria
Rita Terezinha Gabbi Rizzati, aos 93 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
18/08
Maria Izolina Machado, aos 69 anos, foi sepultada no Cemitério Chácara das Flores, em Santa Maria
20/08
Alda Dias Nunes, aos 84 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
Zildo Arno Nitsche, aos 84 anos, foi sepultado no Cemitério Jardim da Saudade, em Santa Maria
Gicelia Aguirre Roque, aos 29 anos, foi sepultada no Cemitério Campestre, em Santa Maria
Manoel José do Amaral Canabarro, aos 83 anos, foi sepultado no Cemitério Municipal, em São Martinho da Serra
21/08
Vitor de Oliveira Flor, aos 83 anos, foi sepultado no Cemitério de Dorasnal, em Santa Maria
Natal Vitorio Millani, aos 83 anos, foi sepultado no Cemitério de Três Mártires, em Júlio de Castilhos
Carlos Correia Doyle, aos 55 anos, foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122